quarta-feira, 15 de abril de 2020

O NOVO CORONAVÍRUS

Fonte da imagem: folhauol.com.br
Cem anos após enfrentar a pandemia da Gripe Espanhola - que afetou quase um terço da população mundial, no final da Primeira Grande Guerra, e fez cinco vezes mais vítimas do que o próprio conflito bélico - o mundo se vê diante de mais um drama que ceifa vidas aos milhares no transcurso de apenas um dia.

Países como China, Itália e Espanha viveram um verdadeiro terror nos últimos dias do mês de março e nos primeiros quinze dias de abril. Itália e Espanha tiveram que sepultar, a cada 24 horas, mais de mil vitimas do vírus. Agora quem está às voltas com milhares de mortes diárias são os Estados Unidos. Do dia 11 para o dia 12 desse mês de abril o país contabilizou surpreendentes 2.270 corpos de pessoas que perderam a batalha para o Novo Coronavírus.

O vírus desembarcou no Brasil, provavelmente pelos portos e aeroportos, e já provocou uma verdadeira revolução nos costumes e comportamento da população. Campina Grande, por exemplo, está praticamente vazia. As ruas desertas me fazem lembrar meus tempos de criança em Pilões, nos idos dos anos 1960, em que eu e meus colegas de idade improvisávamos campinhos de futebol em pleno leito das ruas vazias. Naquela época podíamos contar nos dedos das mãos os carros existentes na cidade. Além da Aero willys de Hugo Cunha, do Jeep do senhor Amando cunha, do Jeep 4 portas do senhor Antônio Babadinho e outro de Joca Cunha, só nos podiam causar pertubação nas nossas ¨peladas¨com bola de plástico os caminhões Chevrolet do senhor Antônio Damião e o Ford de seu Basto. Havia também o jeep do senhor Abdias da loja de tecidos, mas esse raramente saia de cima de 4 toras de madeira na garagem dos fundos da loja.  Podemos citar o Simca Chambor de dona Violeta Cunha, mas esse também não arredava os pés (sic) da garagem, a mesma que hoje guarda o carro do vereador Mateus.

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