quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ÁGUA DE BEBER

Ontem chegou água na minha Rua. Moro na Norberto Baracuhy - o que poderíamos chamar de lado Oeste da cidade de Pilões - e, após mais de 10 dias sem água, a Cagepa liberou o precioso líquido para essa banda da cidade. O outro lado foi atendido no dia de hoje.

A barragem da Cagepa não tem água, e a captação em Poções praticamente não existe mais. A cidade vive o maior racionamento d'água de sua histórica. A população está se socorrendo dos poços artesianos que existem nos bairros, o que é insuficiente para atender a todos. O poço do Conjunto Amando Cunha - de maior vazão - é o mais concorrido: a Prefeitura foi obrigada até a disciplinar o acesso àquele logradouro.

Fornecer água para os residentes de Pilões é responsabilidade da Cagepa, empresa do Governo do Estado que há mais de um ano não fez nenhum investimento no Município.

Uma insignificante minoria, com o perdão do pleonasmo, achou por bem solicitar da Justiça a suspensão da cobrança das contas dos moradores, achando que com isso resolveria o problema: agravou. Agora, os consumidores não precisam mais se preocupar com o consumo e muito menos com o desperdício. A medida, ao invés de estimular o racionamento, funciona como um forte estímulo ao consumo irresponsável.

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