É extremamente saudável uma nação reverenciar seus filhos ilustres, que de uma forma ou de outra contribuíram para a construção de seu país. A Europa faz isso muito bem. Mas nada que se compare ao respeito e a admiração que o povo Americano tem pelos seus grandes filhos.
Os ensinamentos de Thomas Jefferson, Tom Paine, Benjamin Franklin, Samuel Adams; a coragem de George Washington, Abrahan Lincol, Franklin Delano Roosivelt; a maestria de Sinatra, Fred Astaire, Cassius Clay (Muhammad Ali) ainda inspiram e causam muito orgulho à América. Todos eles fazem parte da lembrança saudável do povo americano. É uma lembrança libertadora, construtiva na medida em que todo o legado dessas figuras importantes serve como norte, não como uma religião.
A América Latina, coitada, foi tomada desde sempre por movimentos personalistas. Aqui, o culto à personalidade com viés messiânico mergulhou as chamadas 'Repúblicas de Bananas' em um atraso intelectual e social que tangenciam atitudes e comportamentos presentes lá atrás, no Antigo Regime da Europa pré-iluminista. É algo próximo do estado de alienação coletiva tão presente na Idade Média.
No Brasil vigora o culta a Lula, o denominado lulismo. Mas a nação já foi escrava do Getulismo por um bom tempo.
A Argentina, de todos os países da América Latina, é o que mais sofre dessa doença. Los hermanos porteños não conseguem se libertar do Peronismo faz mais de 60 anos. A coisa é tão feia que dentro desse monstro já cabem o Menemismo de Carlos Menem e o atual Kirchnerismo da Cristina Kirchner. Nossos amigos do sul não fazem nada na política que não esteja em harmonia com o pensamento e o legado de Peron.
E com isso eles navegam de vento em popa para o abismo econômico e social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário