domingo, 11 de julho de 2010

FINAL INÉDITA

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Acordei às 09h30min de hoje. A TV já transmitia a corrida de Fórmula 1 de Silverstone- Inglaterra, que terminou com a vitória do austríaco Weber. Nosso Massa foi espremido pela concorrência e por sua própria incompetência: chegou em 15º.
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Passeei por vários canais esportivos da SKY. Todos exaltam a superioridade futebolística da Espanha e a dão como franca favorita na disputa de hoje à tarde. Alegam que a Fúria dispõe de vários bons jogadores (Iniesta, Xavi, Fernando Torres, David Villa) e de que pouco adianta a Holanda tentar anular Villa que vem fazendo os gols espanhóis. Entendem os analistas televisivos, que a Holanda gira em torno de dois jogadores: Robben e Sneijder. - Bobagem! A Holanda, além desses dois fantásticos jogadores, mostrou um bom entrosamento, muita garra e determinação, e um bom condicionamento físico, - fez a maioria de seus gols na etapa complementar de cada jogo. Além, é claro, de ter ganho todos os seus jogos. - Entendo que a Espanha é a equipe a ser batida (foi nela que apostei antes do início da Copa), mas torço pela Holanda.
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Uma das boas surpresas desta Copa foi a fantástica superação da Celeste. Os Uruguaios ficaram em 5º nas eliminatórias da América do Sul, foram para uma repescagem com a Costa Rica, tiveram dificuldades para bater os caribenhos, mesmo assim fizeram bonito na África ficando em 4º lugar: perdeu a disputa do 3° lugar para a Alemanha pelo placar de 3 a 2.
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Duas lições podem ser tiradas dos campos africanos: primeiro, que o estilo arrogante e auto-suficiente de Dunga não funciona; segundo, que o estilo "outdoor" de Maradona traz sérias consequências para a imagem de uma equipe: o mundo todo já estava incomodado com aquele ar de superioridade dos Hermanos, e sua queda foi um alívio especialmente para nós brasileiros. Particularmente ganhei a copa com aquele 4 a 0 humilhante.
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