sábado, 23 de março de 2013

O 'Pi' DA HISTÓRIA

Arquimedes de Siracusa, matemático grego que viveu nos anos 200 a.C, em Siracusa, colônia Grega do sul da Península Itálica - na época colônia da República de Corinto -, foi, na antiguidade, quem mais se aproximou do número que representa a relação entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro. No livro "A Medida de um Círculo" Arquimedes declara que Pi é um número entre 3 10/71 e 3 1/7. Sabemos hoje que se trata de um número irracional (não pode ser obtido pela divisão de dois números inteiros). A razão que mais se aproxima do valor de Pi é 355/113.

A razão entre o perímetro e o diâmetro de uma circunferência nem sempre foi chamada de Pi. Foi o matemático suíço Euler (em 1737) quem popularizou o uso dessa letra grega (π) para designar a famosa relação geométrica.

"Pi" é uma constante fundamental para a geometria (π = 3,1415...). Ele é imprescindível no cálculo do perímetro, da área e do raio ou diâmetro de uma circunferência; no cálculo do volume de uma esfera; e na trigonometria em geral.

Para ficarmos no seu uso mais trivial, vejamos o uso do (π) nas operações com círculo e esfera.

Para encontrarmos o comprimento de uma circunferência (perímetro), dispondo do diâmetro (d = 2*r) ou raio (r = d/2) temos a seguinte equação:

Perímetro =  π*ou, em função do raio, perímetro = 2* π*r

Se temos o perímetro 'p' e precisamos encontrar o diâmetro 'd' então:

d = p/π  (Diâmetro = perímetro/pi)

A área da circunferência é dada por: A = π*d² ou, em função do raio, A = 4*π*

O volume 'V' de uma esfera é dado pela fórmula: 

Volume = (4/3)*π*

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