segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PAPAI NOEL EXISTE

Papai Noel nem sempre foi assim, como o vemos hoje. Na realidade o Bom Velhinho tinha uma aparência diferenciada dependendo da região. Até mesmo na Europa, onde nasceu a lenda (provavelmente), Noel assume diferentes estilos e nomes dependendo de cada país.

A origem da lenda tem várias explicações. Alguns atribuem ao mito Greco-Bizantino da figura de Basílio de Cesareia (1º de Janeiro, dia de São Basílio), mas a origem mais aceita é a atribuída à figura de Nicolau de Mira (06 de dezembro, dia de São Nicolau), bispo da Igreja Católica Turca que viveu no Século III e que costumava presentear pessoas e crianças em dificuldades.

A atual aparência de Papai Noel (homem gordinho, de barba branca e de uma alegria contagiante, trajando bota e cinto de couro, casaco e calças com bainhas felpudas)  foi dada pelo cartunista alemão, Thomas Last, que publicou desenhos em uma revista de grande circulação no ano de 1886. Last deu a vestimenta que hoje Noel usa, porém na cor verde. A cor vermelha e branca foi dada em 1931 pelos publicitários da Coca Cola que empreenderam uma forte campanha publicitária em todo o mundo naquele ano.

Diz a lenda que Papai Noel habita o Pólo Norte (lenda americana) ou a Lapônia (lenda européia) onde passa o ano todo fabricando brinquedos e doces para distribuí-los na noite de véspera do Natal (24 de dezembro) com todas as crianças de bom comportamento. Vive na companhia da esposa, Mamãe Noel,  de elfos (criaturas mágicas e encantadas que o ajuda na fábrica de brinquedos), e de suas renas.

As renas inicialmente eram oito, mas em 1939 foi introduzido o Rudolph, rena que tem o focinho vermelho e luminoso e, por isso mesmo, providencial para guiar as demais durante as tempestades. As demais renas de Papai Noel também têm nome. São elas: Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.

A Igreja combate a lenda do Papai Noel por entender que ela desvirtua o espírito real do Natal. Noel também recebe pesadas críticas de setores da política. Os dinossauros da política ideológica, que não aceitam as liberdades individuais, vêem no Bom Velhinho um grande representante da deplorável (na ótica dos dinos) burguesia.

É verdade que a lenda serve para catapultar as vendas do comércio no período natalino, mas não podemos negar a força que o Papai Noel ainda tem nas sociedades ocidentais.

Papai Noel Existe. Ele mora dentro do coração de todo aquele que ama seu próximo. Ele vive no imaginário da criança cristã.


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