Quando o homem ainda caminhava pelo Vale do Rift ele não imaginava que uma de suas mais fantásticas invenções fosse causar-lhe tanta dor de cabeça.
Os números como os conhecemos são uma invenção relativamente recente, remonta ao Século IV de nossa era. Entretanto, em tempos mais antigos, a necessidade da humanidade de encontrar algo que a ajudasse a contar os frutos do seu trabalho se fez presente quando essa mesma humanidade abandonou a vida de extrativista e passou a ser agricultor e pecuarista. Essa foi uma das primeiras preocupações da espécie humana. Preocupação que coube aos sumérios, babilônios e outros povos antigos. É um dado que se perdeu no tempo.
A preocupação de hoje é bem mais significativa: os números a mais, na taxa de inflação; os de menos, nos índices de crescimento econômicos tiram o sono de americanos, europeus e, mais recentemente, de brasileiros.
O Brasil se debruça sobre os números de sua economia como que sem acreditar no que vê: os 5,5% como número para a inflação de 2012 seguramente não estava na cabeça dos economistas do governo na noite de maior pesadelo. Também, 1% para o crescimento da economia está muito aquém dos 4% amplamente prometido pelo governo. Esse é um número que coloca o País muito abaixo da média do crescimento da América Latina. A economia da região caiu este ano, mas a do Brasil despencou.
Os hindus deram os números modernos de base dez à nossa civilização. Falta ao Brasil aprender a lidar com eles em sua economia.
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