terça-feira, 10 de julho de 2012

PEQUENEZ

Sabemos que o ser humano tem instintos desprezíveis que a convivência em sociedade procura controlar. Matar, roubar, mentir, trair são atos que acompanham a humanidade ao longo de sua trajetória histórica. São atitudes comuns aos homens pequenos, de pouca estatura moral e ética; àquela parcela da população a que poderíamos classificar de escória da humanidade.
Matar, roubar, enfim, vários outros comportamentos nocivos à vida em sociedade foram gradativamente identificados e coibidos através de leis e normas de convivência nas sociedades modernas.
Como fazer o enfrentamento da traição? Como evitá-la? Como puni-la?  – Ah! Isso é bem mais complexo. Na maioria das vezes a traição só causa um ma-estar passageiro que a sociedade logo esquece, e o tempo camufla.
Mas, se o sujeito faz da traição um ofício de vida, uma forma de granjear para si projetos e ideais de outrem?  – Aí a coisa se complica. O gesto se aproxima daqueles comportamentos descritos anteriormente. Com um agravante: matar, roubar – embora igualmente desprezíveis – exigem sempre coragem e atitude ‘positiva’; trair é coisa dos fracos, dos covardes, medíocres e mesquinhos.


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