Pilões vem sendo alvo (acho que não é uma exclusividade nossa) de uma onda de violência por toda zona rural. Já tivemos o caso de Coco, do Sítio Rio do Braz, que, infelizmente, terminou em tragédia. Mais recentemente a família de Nezinho, de Lagoa do Mato, ficou em poder de uma quadrilha. Felizmente, embora os bandidos tenham ateado fogo em sua casa, só tiveram alguns bens furtados. Na mesma Lagoa do Mato, o comerciante Benedito foi por duas oportunidades vítima de bandidos armados. Da primeira vez os marginais trancafiaram Benedito e toda sua família enquanto faziam o rapa no que havia de valor; da segunda vez - há aproximadamente um mês - os bandidos levaram-lhe uma camionete D 20. Por pouco não lhe tiraram a vida.
A Chã dos Cordeiros (região vizinha de Lagoa do Mato) também entrou no rol da violência truculenta desses bandidos. A comerciante Maria Alice ficou, juntamente com vários vizinhos seus, na mira de armas ameaçadoras. Os criminosos entraram em várias casas da comunidade procurando principalmente por dinheiro. O caso só não foi mais grave porque Alice conseguiu convencer os bandos de que não existiam os tais quinze mil reais que eles cobravam aos gritos.
Essa violência no campo tem suas conseqüências: os agricultores estão deixando a zona rural e procurando abrigo na ilusória segurança da zona urbana. A pressão por casas é tanta que vem provocando um fenômeno curiosos em nossa cidade, - o preço de aluguel, casa e terreno é dígno de grandes centros. Não se encontra terreno (7 x 20m) com preço inferior a dez mil reais, por mais precário e afastado do centro que seja.
A CEHAP está concluindo 20 casas no Conjunto Cristina Muniz, e o Prefeito deu início à construção de mais 30 unidades no entorno da antena retransmissora de tv, num terreno (5 ha) desapropriado do engenho Boa-fé com essa finalidade.
Uma casa não permanece mais de 24 horas sem um interessado em alugá-la ou comprá-la. A demanda é muito maior que a oferta.
O curioso é que a população da cidade cresce, mas a do Município não se altera. É o êxodo rural local. No último censo a população rural ainda era maior que a urbana, mas essa realidade já tá mudando. Essa mudança ganhou maior velocidade nos últimos oito ou dez meses, portando, após o censo.
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