quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O CAMPO COMO SAÍDA

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Pilões vive praticamente do aposento dos trabalhadores rurais; dos salários de funcionários públicos - ativos e aposentados - que residem no município; e do Bolsa Família. A cana-de-açúcar praticamente não representa mais nada, a floricultura é restrita a uma pequena parcela de seus trabalhadores, a pecuária é amadora na sua quase totalidade, e a cultura da banana - embora ocupe muita mão-de-obra -, sofre do mal da sazonalidade: quando o preço de mercado é bom e rentável, não se tem produção; quando há produção, o preço não paga os custos.
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O Município é carente de uma política de governo (nos três níveis) que leve tecnologia ao homem do campo. Precisa de orientação técnica, incentivos fiscais e uma boa política de comercialização que minimize o impacto da sazonalidade. Especialmente a prefeitura bem que poderia organizar (até mesmo suprir) a questão da logística do transporte da produção, do campo até aos pontos de comercialização nos centros urbanos.
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Pilões bem que poderia se espelhar no que fez o ex-prefeito Marinésio Ramalho quando da implantação da feira livre no Município: naquele momento histórico a Prefeitura doava bancos e lonas para os comerciantes; fornecia transporte para buscar e levar os consumidores na zona rural; envolveu toda a administração na divulgação da feira livre. Todo esse esforço resultou numa das maiores feiras de cidades do porte de Pilões, e na revitalização do comércio periférico como um todo.
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