sábado, 29 de agosto de 2009

GRIPE SUINA

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Cresce o temor de que o vírus INFLUENZA A (H1N1) retorne no próximo inverno com mais virulência, causando um grande número de mortes. Foi o que aconteceu com o vírus da Gripe Espanhola (também chamado de Influenza A, subtipo H1N1) durante a primeira grande guerra, no início do século passado. Na época, a primeira onda da gripe se mostrou semelhante à comum, entretanto, o vírus sofreu mutações e retornou com uma virulência arrasadora levando mais de 40 milhões de pessoas a óbito nos quatro cantos do globo. No Brasil fez mais de 300 mil mortes, matando até mesmo o Presidente da República Rodrigues Alves que se preparava para iniciar um segundo mandato.
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Até agora, a cepa do novo Influenza A, que se espalha pelo mundo numa velocidade muito superior a da gripe comum, tem se mostrado igual a esta no quesito mortalidade. São pouco mais de 2.200 óbitos até essa data. O Brasil, onde o vírus demorou a chegar, já ocupa o 1º lugar no mundo, com quase 600 casos fatais (25% do total mundial).
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A OMS chama a atenção para alguns grupos de risco. São aquelas pessoas com baixa imunidade. As grávidas estão no topo da lista, o mesmo acontecendo com os obesos e aqueles que apresentem riscos cardiovasculares, diabete e doenças de cunho respiratório (asma).
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O oseltamivir (princípio ativo do antiviral Tamiflu) e o Relenza, utilizados contra a gripe aviária, mostram-se ainda eficazes contra o atual vírus.
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A nova gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A (H1N1). A transmissão se dá de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, intensa dor de cabeça e musculares (principalmente nas articulações), intenso fluxo nasal e olhos irritados.
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Para o diagnostico, é preciso colher uma amostra do fluxo respiratório nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus. O material coletado deve ser examinado em um laboratório.
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Para evitar a contaminação, a pessoa deve evitar lugares fechados e com grande fluxo de pessoas, lavar as mãos com frequência e, guardar distância de quem apresenta sintomas próprios da gripe.
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