A pequena barragem da Cagepa de Pilões (de Nível) não atende mais às necessidades da zona urbana do Município. Temos urgência na construção de uma nova barragem, num manancial de maior vazão, ou na construção de uma adutora que traga a água do açude Saulo Maia, de Areia.
Parece que esta última solução é a que está em estudos pelos técnicos do Governo e da Cagepa. Inclusive, é com esse argumento, da adutora de Areia, que o pessoal da empresa de abastecimento de água da Paraíba tenta convencer a Prefeita de Pilões a abrir mão da dragagem do pequeno reservatório do engenho Riachão. Eles querem demonstrar que investir mais de 200 mil reais nessa dragagem é jogar dinheiro fora, pois o manancial, que não tem as características de acumulação, tem uma vazão muito baixa e quase nenhum espaço para acumulação. A obra, é certo, dobra o volume da barragem, mas não resolve o problema da vazão que é insuficiente para atender a demanda da população. "Mesmo com a duplicação do volume, numa estiagem como esta que estamos enfrentando no momento, com três ou quatro dias de bombeamento o reservatório estará vazio", disse-me a Gerente regional da área de Guarabira, na ultima terça-feira, quando de uma visita técnica à barragem.
Adriana estava na capital do país e eu a representava naquele encontro. Como a determinação da Prefeita é pela dragagem - inclusive ela disparou direto de Brasília vários telefonemas e mensagens de textos dirigidos ao Governador Ricardo Coutinho reafirmando sua escolha -, ficou agendada uma reunião para a próxima segunda-feira, na Sede da Cagepa, em João Pessoa, entre o Presidente da Cagepa, a Prefeita de Pilões, a Gerência da Companhia em Guarabira e outras autoridades e setores da sociedade civil de Pilões. A solução a ser adotada sairá dessa reunião, com certeza.
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