19 de março em Pilões amanheceu como todos os outros dias dos últimos 15 meses: céu limpo, sem nuvens, e um sol radiante.
E foi assim durante todo o dia.
Às 7 horas da noite estive com um amigo do engenho Olho d'Água, que me falou de um temporal que desabou sobre aquela localidade. Não levei a notícia a sério. Esse meu amigo é tido por muitos como um contumaz inimigo da verdade. Como se fala popularmente por aqui: "ele não mente, não. Ele se 'amostra'".
Pois é. Naquele momento era impossível acreditar naquela versão. Mesmo porque no céu era possível enxergar muitas estrelas brilhantes e quase nenhuma nuvem.
Meu amigo pegou sua moto e sumiu na escuridão da estrada de Pinturas. Eu - claro - fiquei tirando sarro da notícia improvável. Não demorou muito a cair uma forte chuva nas ruas de Pilões. Bem... vejamos. Acho melhor dizer: uma chuva na rua que eu estava.
O fato é que, quem está há 15 meses sem chuvas, uma pequena garoa pode, sim, ser chamada de grande chuva.
Peço desculpas ao meu amigo. (...) mas que ele se "amostra", ah! Isso sim, ele se "amostra".
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