sábado, 23 de outubro de 2010

ESTRADAS DE PILÕES

O município de Pilões tem uma área de 64,4 km² (incluída a fatia de 22 km² que o governo Maranhão III repassou para o município de Arara), e uma população rural maior do que a urbana: são quase 60% das pessoas vivendo no campo contra pouco mais de 40% que usufrui da estrutura que a cidade oferece. Temos comunidade - como é o caso da região de Tabocal - que fica há mais de 18 km do centro urbano. E são 18 km de estradas intransitáveis durante boa parte do período das chuvas, que caem no município entre os meses de abril a agosto.

O grande dilema do município é manter sua extensa malha viária em bom estado de funcionamento. De setembro a março, nos anos em que o índice pluviométrico fica dentro da normalidade (1300 mm), o trânsito é facilitado, inclusive com as várias passagens por leitos de rios totalmente transitáveis.

O problema é quando chega a chuva. O relevo acidentado do município; seus vários rios, que nas chuvas adquirem volume considerável; Seu terreno argiloso e escorregadio, são obstáculos que precisam de enfrentamento inteligente e corajoso.

PONTES

Duas importantes comunidades chegam a ficar totalmente isoladas quando o inverno é rigoroso. Boa parte de Rio do Braz, e toda a região de Avarzeado e Tabocal perdem o contato com o resto do município durante boa parte do ano. As duas comunidades precisam da construção de pontes que evitem o isolamento, - Rio do Braz, de uma ponte sobre o Rio de Pinturas; e Avarzeado/Tabocal, de uma ponte sobre o Rio da Manga.

Outras comunidades também precisam de uma melhor infraestrutura de estradas (inclusive com construção de ponte). Regiões como Labirinto (Sítio Novo e Caiana), Pasta (Cachoeira dos Paulinos), Poço Escuro e Chã dos Cordeiros têm dificuldades de acesso ao centro urbano nos períodos de chuvas fortes. Essa última teria a distância até o centro da cidade diminuída pela metade se fosse recuperada a estrada que passa pelo sitio do Sr. Manoel Targino, após o engenho Pinturas de Cima.

São investimentos caros, mas que trariam tranquilidade e desenvolvimento para aquelas comunidades. Cada ponte (metálica, com passagem para um único veículo e vão de 20 metros, em média) sairia por estimados 350 mil reais. Não é um valor astronômico, como se pode ver. Pilões recebe todos os anos cerca de 500 mil reais para realizações de festas (o que é a única diversão dos piloneses), daria para fazer um esforço extra e conseguir financiamento para essas pontes. Ao menos uma por ano.

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