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.....Numa pequena cidade do interior da Paraíba ocorreu um 'causo' intrigante, se não cômico.
.....Estava um político todo engomadinho, no meio da rua, apertando a mão do povo e dando-lhe aquela tapinha nas costas. Descontraído e com o sorriso largo, como estivesse se sentido o próprio dono do 'pedaço', ele prossegue naquela pisada matutina sem qualquer sobre-salto. De repente resolve atravessar a rua, desviando-se dos carros e motos que lotavam o passeio público.
.....
.....Passando diante de uma barbearia ele dá de cara com um eleitor postado à porta do estabelecimento - figura baixinha e magra, desgastada pela labuta e pelo sofrimento; cabelos grandes e despenteados; barba grisalha e longa, escondendo-lhe as rugas -, com quem trava o seguinte diálogo:
.....Caboclo: - "dotor, vosmicê" paga o corte de meu cabelo?
.....Político: - Claro, amigo!
.....Caboclo: - ...E a barba também! ...Paga?
.....Político: - Oh, seu barbeiro!...Faça a barba e o cabelo do amigo. É por minha conta!
.....O polítco enxergou uma grande oportunidade para pousar de bom moço. Apossou-se da cadeira que lhe dava mais visibilidade - tanto para o interior da barbearia quanto para a rua -, para que o povo testemunhasse a grande ação que ele, político popular e sensível às necessidades dos pobres, estava praticando naquele momento.
.....Terminada a tarefa do profissional da beleza, o caboclo logo se pôs de pé diante do espelho passando a mão no rosto agora liso, e no cabelo bem aparado, admirando a si próprio na incrível transformação.
.....Não querendo perder nenhuma chance de aparecer, o político logo o imitou, - se pôs ao lado do renovado caboclo.
.....Numa pequena cidade do interior da Paraíba ocorreu um 'causo' intrigante, se não cômico.
.....Estava um político todo engomadinho, no meio da rua, apertando a mão do povo e dando-lhe aquela tapinha nas costas. Descontraído e com o sorriso largo, como estivesse se sentido o próprio dono do 'pedaço', ele prossegue naquela pisada matutina sem qualquer sobre-salto. De repente resolve atravessar a rua, desviando-se dos carros e motos que lotavam o passeio público.
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.....Passando diante de uma barbearia ele dá de cara com um eleitor postado à porta do estabelecimento - figura baixinha e magra, desgastada pela labuta e pelo sofrimento; cabelos grandes e despenteados; barba grisalha e longa, escondendo-lhe as rugas -, com quem trava o seguinte diálogo:
.....Caboclo: - "dotor, vosmicê" paga o corte de meu cabelo?
.....Político: - Claro, amigo!
.....Caboclo: - ...E a barba também! ...Paga?
.....Político: - Oh, seu barbeiro!...Faça a barba e o cabelo do amigo. É por minha conta!
.....O polítco enxergou uma grande oportunidade para pousar de bom moço. Apossou-se da cadeira que lhe dava mais visibilidade - tanto para o interior da barbearia quanto para a rua -, para que o povo testemunhasse a grande ação que ele, político popular e sensível às necessidades dos pobres, estava praticando naquele momento.
.....Terminada a tarefa do profissional da beleza, o caboclo logo se pôs de pé diante do espelho passando a mão no rosto agora liso, e no cabelo bem aparado, admirando a si próprio na incrível transformação.
.....Não querendo perder nenhuma chance de aparecer, o político logo o imitou, - se pôs ao lado do renovado caboclo.
.....Crente de que havia feito uma grande ação naquela manhã, o Doutor fez a pergunta clássica ao dono do estabelecimento, num tom bem alto para que todos pudessem ouvi-lo:
.....Político: - Quanto devo?
.....Barbeiro: - Sete reais.
.....Político: - Tem troco para isso? - disse, arrancando uma nota de cem reais do bolso da calça.
.....Barbeiro: - 'Tenho não', doutor! O senhor paga depois.
.....Nesse momento o Caboclo - já com as rugas aparentes dada a ausência da barba, e o cabelo bem aparado lhe emprestando uma nova aparência -, intervém no diálogo, dizendo:
.....Caboclo: - Eu troco pro "sinhô, dotor', - disse isso já agarrado à nota de cem reais, para em seguida meter a mão no bolso e arrastar um pacote de notas de onde retirou uma de cinquenta, duas de vinte e uma de dez reais repassando-as ao Político, que ficou sem ação. Com o queixo repousando sobre a unha do dedão do pé, literalmente.
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......Caboclo: - Eu pedi ao amigo para pagar minha barba e meu cabelo, não disse que não tinha dinheiro! - Arrematou o Caboclo, com um leve sorriso no rosto.
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.....Político: - Quanto devo?
.....Barbeiro: - Sete reais.
.....Político: - Tem troco para isso? - disse, arrancando uma nota de cem reais do bolso da calça.
.....Barbeiro: - 'Tenho não', doutor! O senhor paga depois.
.....Nesse momento o Caboclo - já com as rugas aparentes dada a ausência da barba, e o cabelo bem aparado lhe emprestando uma nova aparência -, intervém no diálogo, dizendo:
.....Caboclo: - Eu troco pro "sinhô, dotor', - disse isso já agarrado à nota de cem reais, para em seguida meter a mão no bolso e arrastar um pacote de notas de onde retirou uma de cinquenta, duas de vinte e uma de dez reais repassando-as ao Político, que ficou sem ação. Com o queixo repousando sobre a unha do dedão do pé, literalmente.
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......Caboclo: - Eu pedi ao amigo para pagar minha barba e meu cabelo, não disse que não tinha dinheiro! - Arrematou o Caboclo, com um leve sorriso no rosto.
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meu vice... este documento ficou ilário!
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