sábado, 6 de dezembro de 2008

ASSALTO À PREFEITURA DE PILÕES

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O prédio da Prefeitura de Pilões foi alvo de um assalto que por pouco não se transformou em mais uma tragédia no nosso Município.
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Eram dez horas do dia primeiro deste mês quando dois policiais de armas em punho passavam diante da Câmara Municipal gritando que havia um assalto em curso dentro da Prefeitura Municipal. Ao perceberem que os ladrões estavam fugindo, solicitaram a ajuda de dois motoqueiros (Marcos de Coró e Neto de Nalva) para saírem em perseguição. Os dois assaltantes, que não encontrando dinheiro na prefeitura, roubaram os pertences dos funcionários e populares que se encontravam no interior do prédio, fugiram pela lateral esquerda da Igreja Matriz e seguiram pela Rua Luís Meneses, onde obrigaram um motoqueiro a lhes entregar o veículo. No início da mencionada rua, perto da Delegacia de Polícia Civil deram de cara com um policial com quem trocaram tiros. Conseguiram furar o cerco da polícia e partiram em disparada pela Rua Cônego Teodomiro, em direção à Cuitegi. Deram azar aí. O policial Zezito Alves, que está com a perna esquerda imobilizada por uma parafernália metálica em virtude de um acidente de moto, percebeu a movimentação e pediu a Guto - motorista do carro em que estava - para seguir os bandidos.
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Deu-se a perseguição com trocas de tiros. Na altura da curva da Pedra Preta, logo depois da entrada de Veneza, os marginais abandonaram a moto e adentraram no cercado de gado em direção à pedra do Espinho. O reforço policial chegou e logo foi capturado um dos bandidos com um ferimento na perna. O outro foi preso após intensa troca de tiros com os policiais que o acertaram na barriga e na altura da orelha sem muita gravidade.
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O susto foi grande. Principalmente porque a comunidade mal havia digerido o susto provocado pelo assalto do Rio do Braz. Susto maior foi para o servidor Cézar Razec que, trancafiado no banheiro, escalou a janela que dava para um precipício de mais de três metros. Arrebentou-se todinho na queda. Já o simpático e agradável Amaurí levou uma coronhada na cabeça. Um Vereador eleito, conhecido por sua vertente verborrágica, passou por um imprensado maior. Disse algo de que os bandidos não gostaram e teve de encarar um revolver engatilhado apontado para sua cabeça. Proporcionou a todos um silêncio sepulcral. Em outras palavras: borrou-se todo.
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