sexta-feira, 25 de abril de 2008

Despejem o Lixão de Pilões!

É cultural nos administradores, e também entre o povo brasileiro, tratarmos com desprezo o lixo que produzimos nos centros urbanos. Essa não é uma medalha que se possa colocar no peito de um administrador em particular, só por ele ser nosso desafeto político. Não, não! Essa medalha é de todos e, juntos, devemos encontrar uma saída.

O lixão de Pilões fica na parte mais alta do perímetro urbano da cidade, junto à torre de sinal de televisão. Não poderia existir lugar mais inadequado e prejudicial aos moradores da cidade. O lixo com o tempo produz um líquido malcheiroso (chorume) que polui as correntes de água e o lençol freático, afetando a vida de todos que estejam por perto. Como as habitações de Pilões, especialmente as do Petrônio Cunha, ficam nas encostas do terreno do lixão, a tendência é que todos sejamos afetados um dia pelo resíduo advindo da decomposição do lixo orgânico e até mesmo do vazamento de produtos químicos de objetos eletrônicos descartados incorretamente.

Então nos perguntemos: qual a solução? – Não é fácil! Principalmente para as pequenas cidades (contraditório, não?) que não têm volume de lixo que justifique investimentos em um aterro sanitário ou mesmo numa usina de compostagem.

Podemos apostar na coleta seletiva e na reciclagem de materiais como um primeiro passo. Isso é possível dentro de um programa incentivado pelo poder público no sentido de fortalecer cooperativas de catadores de lixo. Uma outra saída - e essa viabilizaria a solução do aterro sanitário e da usina de compostagem – seria trabalharmos com os municípios vizinhos uma união em torno da construção coletiva dessas plantas. Temos vários casos de cidades que se uniram para construírem usinas de compostagem e aterros sanitários coletivos. E está dando certo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário